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sexta-feira, 18 de março de 2016

TÓPICOS 3 - ENERGIA NA TERRA

TÓPICO 3
DISTRIBUIÇÃO DA ENERGIA NA TERRA

1. Habilidade
Compreender porque a energia solar não chega igualmente a todas as regiões da Terra e porque a água é um excelente líquido
para fazer a energia circular e se distribuir pela Terra.

2. Detalhamento da habilidade
2.1 - Saber que os raios solares que chegam à Terra são praticamente paralelos devido à enorme distância Sol-Terra em relação
às suas dimensões.
2.2 - Compreender que devido à curvatura da Terra a energia solar incidente por metro quadrado é maior no equador do que
próximo aos pólos.
2.3 – Saber que a energia solar recebida pela Terra não se distribui uniformemente na superfície de nosso planeta.
2.4 - Compreender que as estações climáticas se devem a 3 agentes: a inclinação do eixo de rotação da Terra, à rotação desta
em torno de seu eixo e a sua translação ao redor do Sol.
2.5 - Saber que a água é uma substância muito abundante na superfície da Terra e ocupa cerca de 3/4 de sua área.
2.6 - Saber que a água possui propriedades térmicas que a tornam importante para a distribuição de energia na Terra e para a
estabilidade climática, entre elas a grande energia para aquecer e evaporar cada unidade de massa de água. (Essa habilidade é
abordada também em tópico posterior)
2.7 - Saber que as correntes marítimas e o ciclo da água são fundamentais no processo de distribuição de energia na Terra.
2.8 – Compreender as funções da atmosfera terrestre e sua enorme importância para a vida.

3. Orientações para o aluno
Este módulo didático contem um texto, uma lista de exercícios, referências de obras para saber mais sobre os assuntos aqui
abordados. Logo depois de lido o capítulo, você deve tentar responder às questões e resolver os exercícios propostos, pois essa
atividade é essencial para assimilar as noções apresentadas no capítulo.

4. Como se reparte a energia solar pela superfície da Terra
A energia solar se distribui pela superfície terrestre de modo desigual. O valor da constante solar (mencionado no módulo anterior) é um valor médio, isto é, há regiões que recebem em sua superfície mais do que 1,4 kW/m2 e outras que recebem menos. Uma das razões disso é o fato de que os raios solares que atingem a Terra, isto é, que formam a radiação solar, são praticamente paralelos entre si; outra razão é ser a Terra um corpo praticamente esférico, apenas ligeiramente abaulado nos pólos. Vejamos como essas circunstâncias alteram a distribuição da energia recebida pela Terra.
A distância Terra-Sol (1,5 x 108 km) é muitíssimo maior do que o diâmetro solar, que mede aproximadamente 1,4 x 106 km; isto significa que a distância Terra-Sol é quase 107 vezes maior. Dois raios luminosos emitidos de pontos diametralmente opostos doSol poderão chegar ao nosso planeta com um ângulo máximo igual ao diâmetro solar dividido pela distância Terra-Sol (veja a figura 1, que não está desenhada em escala). Então esses raios formarão entre si um ângulo de aproximadamente 1,4 x 106 km / 1,5 x 102 km ≈ 0,0097 radiano ≈ 0,56º

Figura 1

Esse é o ângulo sob o qual você veria, por exemplo, uma moeda de 1 real colocada a 2,5 metros de seus olhos. Sendo de 0,56º a separação angular máxima entre dois raios luminosos provenientes do Sol, está claro que, do ponto de vista prático, eles podem considerar-se como paralelos; afinal, retas paralelas são as que formam entre si um ângulo nulo e 0,56º é um ângulo pequeno.
Sendo a Terra praticamente esférica, o ângulo dos raios solares com a superfície terrestre varia de uma parte a outra de nosso planeta. A

figura 2

Representa a Terra com sua atmosfera e ilustra o fato de que, em cada metro quadrado da região equatorial a radiação solar incide perpendicularmente e nas regiões polares a incidência é rasante (próxima da tangente à superfície terrestre). Além desse fator geométrico, devemos considerar que os raios solares que atingem os pólos percorrem na atmosfera terrestre maior distância do que os raios que chegam à região equatorial; nesta região eles são menos absorvidos e menos espalhados do que os raios que
alcançam as regiões polares.
Em consequência dessas duas circunstâncias, a quantidade de radiação que chega em cada metro quadrado nos pólos é menor do que a recebida na mesma área situada na zona equatorial. Entre o paralelo +23,5° (no hemisfério norte, que corresponde ao trópico de Câncer) e o paralelo –23,5° do hemisfério sul (correspondente ao trópico de Capricórnio) situa-se a zona tropical, em que a intensidade da radiação solar ao longo do ano é menor do que no equador e muito maior do que nos pólos.
É fácil demonstrar que as duas áreas S1 e S2 da figura estão relacionadas por uma fórmula matemática muito simples, isto é, S2 = S1/sem onde é o ângulo da direção dos raios solares com a superfície S2.




Não surpreende, portanto, que nas regiões polares predominem o gelo e as temperaturas muito baixas, enquanto na zona equatorial ocorre o oposto. É preciso considerar também que a Terra não apenas percorre uma grande órbita em torno do Sol (veja a figura ao lado), mas ao mesmo tempo ela gira em torno de um eixo que não é perpendicular ao plano dessa órbita, mas forma com ela um ângulo de aproximadamente 23,5o (denominado inclinação da eclíptica). O resultado da combinação desses dois movimentos é um efeito que você certamente já observou: o Sol, ao longo do ano, executa um movimento aparente no céu que varia segundo as estações; no inverno (junho a setembro no nosso hemisfério) ele descreve um arco muito baixo em relação ao plano do horizonte; a partir da primavera (setembro a dezembro no hemisfério sul) esse arco aumenta em comprimento e em altura, até atingir o máximo no verão (dezembro a março) e começar a diminuir no outono (março a junho).
A figura 3 ilustra isso.

Figura 3
Essa mudança na “altura” do Sol em relação ao horizonte, segundo as estações, explica claramente porque no inverno o Sol parece “mais frio”: nessa época a insolação que chega à região onde é inverno será repartida, mesmo na faixa ao redor do equador, por uma área maior da superfície terrestre, devido à incidência em ângulo menor.
As estações do ano são consequência, como se vê, do duplo movimento executado pela Terra (rotação em torno de um eixo inclinado em relação à sua órbita e translação ao redor do Sol) e da constância de direção dos raios solares que chegam até nós.

5. A água na Terra
Todos sabemos da importância da água: sem ela não existe vida. Você sabe certamente que é grande a quantidade de água existente na crosta terrestre: dos 510 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra (5,1 x 10^8 km2) nada menos de 71%, isto é, 362 milhões de quilômetros quadrados (3,62 x 10^8 km2) estão ocupados pelo oceanos, mares e lagos.
Uma das propriedades da água é que ela requer energia relativamente grande para ser aquecida e para mudar de estado, por exemplo, para passar de gelo a água líquida, ou desta para vapor. Se a água estiver quente, a energia que ela cede a corpos mais frios também é maior do que a que é cedida por outras substâncias que estejam à mesma temperatura. A fim de aumentar de 1Oc (*) a temperatura de 1 grama de água são necessários 4,2 joules ou, o que é equivalente, 1 caloria. Esse valor chama-se calor
Específico da água; cada substância tem um calor específico determinado, característico dela. Eis alguns exemplos: (*) Leia 1 célsius; a antiga denominação “grau célsius” ou “grau centígrado” foi abolida há alguns anos. É a mesma regra que nos leva a falar em 1 newton (ou 1 N), unidade de força; em 1 coulomb (ou1 C), unidade de carga elétrica, e em 1 kelvin (ou 1 K), unidade de Temperatura.

Repare que o calor específico da água é maior do que o das outras substâncias.
Para aquecer 1 litro (1.000 gramas) de água desde 0oC a 100oC são necessários 4,2 kJ (ou 1 kcal); mas para vaporizar a 100oCa mesmas quantidades de água requerem-se 2.270 kJ (ou 539 kcal). A razão de uma mudança tão grande no valor da energia nos dois casos é que para a água passar de líquido a vapor uma grande parte da energia a ela fornecida é utilizada para romper as
ligações entre as moléculas do líquido. Os valores apresentados acima são apenas aproximados, porque várias outras circunstâncias influenciam os processos descritos, por exemplo, a pressão atmosférica. Em Belo Horizonte, situada a 800 m acima do nível do mar, a pressão atmosférica é menor do que à beira-mar e a água ferve a 97 ou 98oC. Certo é que a água, devido à sua grande capacidade térmica e pelo fato de circular por todo o globo terrestre, exerce papel de importância fundamental nas trocas de energia entre as regiões do nosso planeta. A energia que provoca num corpo de massa M uma variação da temperatura inicial T1 para a temperatura final T2 e cujo calor específico seja c, é diretamente proporcional a M e à variação de temperatura (T2 T1), o que se exprime com a equaçãoE = c M (T2 T1)

6. As correntes marítimas
As propriedades térmicas da água influenciam fortemente a distribuição da energia solar em nosso planeta devido a dois processos que estão constantemente em ação: as correntes marítimas e o ciclo da água. As correntes marítimas originam-se na diferença entre as temperaturas das regiões do globo, ocasionada pela desigualdade da insolação por elas recebida, conforme foi  explicado acima. É muito recomendável que você consulte um atlas geográfico ou uma enciclopédia para examinar um mapa das correntes marinhas e entender como elas circulam (veja a ilustração ao lado).

Existem correntes marítimas quentes e frias. As correntes frias dirigem-se de modo general das regiões polares para a zona equatorial, isto é, das regiões de elevada latitude para as de baixa latitude. Um bom exemplo é o grande contraste entre os climas de Salvador (Bahia) e de Lima (capital do Peru, na costa ocidental da América do Sul), embora essas cidades estejam à mesma latitude, devido às correntes marítimas que chegam ao litoral em cada uma delas. Em Salvador é a corrente quente do Brasil, que se move, ao longo da costa brasileira, de norte para sule o clima dessa cidade é quente e úmido; sua temperatura média anual é superior a 25oC. Em Lima, ao contrário, a temperatura média anual é bem menor (16oC) e a cidade está numa região desértica, sendo banhada pela corrente de Humboldt, que é fria, porque provem da Antártica e se dirige para o norte, banhando o litoral ocidental da América do Sul.
As correntes quentes são opostas às correntes frias: dirigem-se das regiões de baixa latitude para as de elevada latitude, cujas temperaturas elas aumentam. Sirva de exemplo o caso das ilhas britânicas e da região canadense denominada Labrador, que
estão na mesma faixa de latitude. Chegam à Grã-Bretanha as águas mornas da corrente do Golfo, que nasce no Golfo do México e se dirige para o norte, ao longo da costa oriental dos Estados Unidos e do Canadá; tal corrente provoca na Grã Bretanha um clima úmido e temperado. A referida região canadense é banhada pela corrente do Labrador, originada a oeste da Groelândia, sendo, portanto, fria e escoa para o sul ao longo do litoral oriental do Canadá, o que torna o clima daquela província desagradavelmente gelado e inóspito.
O fenômeno das correntes marítimas é muito complicado e não está inteiramente compreendido. Por exemplo, há correntes frias superficiais que se deslocam acima de correntes quentes que fluem em maior profundidade na mesma região e em sentido oposto às superficiais, e vice-versa. Além disso, existem também correntes marinhas verticais ascendentes e descendentes. Outra circunstância é que a temperatura das correntes está relacionada também, de modo complexo e pouco compreendido, com a profundidade em que elas se movem e com a distância ao continente. Por tudo isso, o estudo das correntes marítimas ainda é um tema de investigação ativa dos geofísicos e oceanógrafos.

7. O ciclo da água
O ciclo da água é o processo pelo qual ela circula dos oceanos, rios e lagos até à atmosfera, de onde retorna à superfície
continental e aos oceanos, lagos e mares, e se reinicia o processo. Veja a figura 4.

Figura 4: Ciclo da água
Os oceanos são o principal reservatório de água de nosso planeta, bastando lembrar a imensa proporção da área terrestre que eles ocupam. Sob a ação da radiação solar, a água dos oceanos, lagos e rios aquece e evapora; parte dela se condensará localmente em nuvens, outra parte será transportada pelos ventos para outras regiões. A água condensada nas nuvens volta à superfície como chuva, neve ou granizo e cerca de 1/3 dela retornará aos oceanos através dos rios ou percorrerá um trajeto subterrâneo. Os 2/3 restantes voltam diretamente da superfície continental à atmosfera, seja por evaporação, seja por transpiração das plantas.
Além de forçar a circulação da água pelas diversas regiões do planeta, a radiação solar ainda é responsável pela destilação da água. A destilação consiste em vaporizar um líquido e em seguida condensar o vapor obtido, o que permite libertá-lo de componentes indesejáveis. As nuvens se formam por destilação da água e pela condensação do seu vapor em nuvens, o que é uma consequência da diminuição de sua temperatura em grandes altitudes da atmosfera. A água proveniente dos oceanos não é potável, devido à sua salinidade; nisso reside a importância da destilação, processo que retém o sal marinho, permitindo que a água das precipitações seja potável e possa ser utilizada para uso humano e animal ou nas plantações.
Não é novidade para ninguém que a água é absolutamente indispensável para a vida e essa questão está se tornando a cada ano mais importante, por causa de várias circunstâncias que afetam diretamente a qualidade e a quantidade de água em nosso
planeta. Uma dessas circunstâncias já foi apontada no estudo do tópico anterior: é a poluição térmica, isto é, o fato de que o
funcionamento dos milhões de máquinas térmicas utilizadas pela humanidade está contribuindo aceleradamente, há duzentos anos pelo menos, para o aquecimento da atmosfera terrestre. Em muitos casos essa poluição afeta também as águas de lagos e rios e mesmo águas marinhas costeiras, quando utilizadas para refrigerar as máquinas térmicas ou seus rejeitos. Só muito recentemente foi reconhecido pelos governos, principalmente dos países ricos, onde está a imensa maioria das máquinas térmicas em funcionamento, que esse aquecimento certamente irá afetar a vida aquática e em especial a vida marinha. O mar contém uma imensa população microscópica, muito sensível a modificações no seu ambiente, e que constitui alimento para inúmeras espécies animais que vivem nele.

8. A atmosfera terrestre
No tópico 2 foi abordada a questão da estrutura interna de nosso planeta e neste módulo foram apresentadas idéias básicas sobre a superfície terrestre. Devemos agora voltar nossa atenção para outra componente igualmente importante de nosso lugar no Universo: a atmosfera, o envoltório gasoso da Terra. Nossa atmosfera consiste de uma mistura de vários gases, com larga predominância do nitrogênio (78% do total) e do oxigênio (21% da atmosfera); o restante 1% é formado por diversos outros gases, que comparecem em percentagens muito pequenas. Ao contemplarmos o luar ou um belo céu límpido e azul de outono ou o céu cheio de nuvens ao entardecer de verão, não percebemos como é a complexa a nossa atmosfera, formada de várias camadas concêntricas localizadas a diferentes altitudes e que apresentam propriedades distintas. Um esquema simplificado está na figura 5, abaixo. A primeira camada, que tem o nome de troposfera (o nome significa região onde ocorrem as mudanças climáticas), é a mais baixa e que está em contato direto com a superfície da Terra. Ela se estende até cerca de 15 quilômetros de altitude, a partir do nível do mar. A densidade do ar, a pressão e a temperatura do ar vão decrescendo rapidamente na troposfera; em sua parte mais elevada a temperatura cai para -60oC. A troposfera é a camada atmosférica mais importante para os fenômenos meteorológicos, isto é, responsáveis pelo clima, pois é nela que se concentra o vapor d’água e se formam as nuvens e os ventos; muitas das nuvens (denominados cirros) estão situadas no topo da troposfera, em altitudes de 10 km ou mais.
A segunda camada, a partir do solo, é a estratosfera, cuja espessura é de 10 a 50 km acima da troposfera; nela a temperatura aumenta gradualmente, em relação à da troposfera e chega a atingir 0ºC no topo. A uns 25 km de altitude, ainda na estratosfera, encontra-se a camada de ozônio, que apesar do nome, que sugere uma lâmina esférica contínua em torno da Terra, ela é distribuída desigualmente na atmosfera. Como na troposfera, há regiões em que a camada de ozônio é mais espessa do que em outras e há também nela grandes áreas vazias ou “buracos”. Se a camada de ozônio fosse contínua, formaria uma faixa muito fina, com poucos milímetros de espessura. O ozônio é um gás cujas moléculas são formadas de 3 átomos de oxigênio; na superfície terrestre, ao contrário, as moléculas do gás oxigênio são formadas por 2 átomos desse elemento. A formação do ozônio resulta da ação da perigosa radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol sobre os átomos de oxigênio da estratosfera, do que resulta uma enorme redução daquela radiação. O ozônio é um gás nocivo para os seres vivos, mas na estratosfera ele exerce um papel benéfico e importantíssimo para a vida terrestre, ao impedir que a maior parte da radiaçãoUV atinja o solo.
Na estratosfera também é neutralizada grande parte de outra componente da radiação solar: a radiação infravermelha (IV), cuja ação direta sobre a Terra teria também conseqüências nocivas.

Figura 5: A Atmosfera da Terra
A estratosfera, portanto, permite a passagem quase somente daradiação visível, isto é, da luz solar, exercendo uma “filtragem” de
grande importância para nós. A região mais alta da atmosfera é a ionosfera, que se estende de 50 km a mais de 600 km de altitude. Seu nome provém de ser constituída de gases ionizados, isto é, gases cujos átomos perderam um ou mais elétrons (os íons) e nessa região a temperatura sobe com a altitude: a 80 km é de –100ºC e aumenta para + 100ºC a 120 km e pode alcançar 1.200ºC a 300 km. É graças à ionosfera que as ondas de rádio podem se difundir por todo o nosso planeta. Entre 100 e 120 km de altitude são refletidas de volta ao solo as ondas de rádio de freqüência grande e média; as ondas curtas, que são ondas de altíssima freqüência,
podem penetrar até 300km de altitude antes de serem refletidas.
Outra função importante da atmosfera é como isolante do calor. A temperatura média da Terra, graças à atmosfera, é de +15ºC; sem ela, cairia para –18ºC, o que comprometeria a vida no planeta. A radiação infravermelha que incide na superfície terrestre é continuamente espalhada de volta para a atmosfera, que à noite retém uma parte da radiação devolvida pela superfície aquecida durante o dia, evitando assim (exceto nas regiões polares) uma queda exagerada da temperatura. É um efeito estufa benéfico.
Ao contrário da Terra, o planeta Mercúrio, como a Lua, não possui atmosfera e na superfície daquele planeta (o mais próximo do Sol) a temperatura varia bruscamente de mais de 400ºC durante o dia para –180ºC à noite; em Marte, cuja atmosfera é muito rarefeita, a temperatura varia entre – 87ºC e –5ºC. Em ambos os casos é fácil compreender que tais condições tornam muito duvidosa a existência de vida nesses corpos celestes e também o quanto á importante preservarmos a atmosfera de nosso planeta.
A atmosfera também exerce o papel de escudo. Diariamente nosso planeta é bombardeado por imensa quantidade de partículas eletricamente carregadas (elétrons e íons) provenientes do espaço interestelar, que constituem os chamados raios cósmicos; essas partículas possuem energia extremamente alta e se alcançassem a superfície sem impedimento poderiam provocar efeito deletério à vida.
Felizmente, ao entrarem na estratosfera essas partículas se chocam com os átomos
dessa região e se fragmentam, assim perdendo grande parte de sua energia e ao atingirem o solo os fragmentos tornaram-se inofensivos. Um segundo exemplo da função-escudo da Terra é em relação aos meteoritos, pedaços de matéria rochosa ou metálica provenientes da região interplanetária, que atingem nosso planeta diariamente, aos milhares. Eles penetram na atmosfera com grande velocidade e, devido ao atrito com ela, acabam se incinerando a grandes altitudes, o que evita o impacto da maioria deles com a superfície terrestre, o que poderia ser desastroso (veja figura ao lado). Quase todos os meteoritos têm tamanho minúsculo e sua incineração proporciona à noite um belo espetáculo (são chamados erradamente de estrelas cadentes), mas de vez em quando chegam até aqui meteoritos enormes que, embora percam parte de sua massa no atrito com a atmosfera, ainda alcançam o solo com tamanhos surpreendentes. Em nosso País foi encontrado na Bahia, há mais de duzentos anos, um meteorito (denominado Bendegó) que pesa acima de 5 toneladas; o maior meteorito conhecido pesa 60 toneladas. A uns 100 km de altitude ocorre na ionosfera um dos mais extraordinários fenômenos luminosos conhecidos, visíveis somente nas regiões polares: as auroras polares, que têm o aspecto de imensas cortinas luminosas verticais e ondulantes, de cores variadas que vão do azul ao verde e ao vermelho, em inúmeras tonalidades. As auroras são formadas pela radiação visível emitida quando os íons de nitrogênio e oxigênio da ionosfera, acima dos pólos terrestres, são atingidos por íons provenientes do Sol (que recebem a denominação incorreta de vento solar). Como a Terra é circundada por um grande campo magnético, este desvia os íons solares para os pólos magnéticos do nosso planeta, acima dos quais se formam as auroras.

9. A poluição atmosférica
Nossa atmosfera, que nos oferece proteção tão variada e importante, está ameaçada e com ela também a vida na Terra. A utilização das inúmeras máquinas térmicas do mundo moderno, como já foi dito, contribui poderosamente para o aquecimento ambiental. Mas além do aquecimento elas despejam na atmosfera imensas quantidades de dióxido de carbono (CO2): cerca de 6 bilhões de toneladas por ano! Esse gás está se acumulando nas camadas superiores da atmosfera e, conforme já foi explicado, retém parte da radiação solar recebida pela superfície terrestre e por ela devolvida ao espaço, onde deveria se dissipar. Isso provoca uma perturbação no equilíbrio térmico garantido pela atmosfera, cuja temperatura aumenta.
Este é o efeito estufa nocivo, provocado pela ação humana, tanto na indústria como na agricultura, e teremos de o combater para preservar nossa própria existência. Esse assunto será estudado posteriormente, no tópico 8 (Efeito estufa e o clima na Terra).
Os problemas criados pela poluição ambiental – em particular pela poluição da atmosfera – são muito difíceis de resolver e só a colaboração internacional, com base no conhecimento científico, poderá vencer os desafios criados por eles. Devemos ter consciência de que o comportamento individual de cada um de nós, por mais insignificante que pareça, é parte desse esforço que permitirá a sobrevivência da humanidade.


10. Exercícios

1. Na região equatorial, cada metro quadrado da superfície terrestre recebe 1.400 J de energia em cada segundo. Em 1 hora, a
Quantidade de energia recebida naquela área será
1. 5.000 kJ.
2. 5.000 kcal.
3. 1,2 x 10^3 cal.
4. 1,2 x 10^3 kJ.

2. A temperatura predominante nas regiões polares é muito inferior à do restante do planeta porque nelas a radiação solar
A) penetra dificilmente, porque estão constantemente nubladas.
B) atravessa uma espessura de atmosfera muito maior do que nas regiões equatoriais.
C) incide nessas regiões formando um ângulo muito grande com a superfície.
D) se distribui por uma área menor do que nas outras regiões da Terra.

3. As estações climáticas são conseqüência
A) da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de sua órbita.
B) de a Terra mover-se a uma distância muito grande do Sol.
C) de a Terra girar em torno de seu eixo e simultaneamente mover-se ao redor do Sol.
D) de variar muito, durante o ano, a radiação emitida pelo Sol no céu.

4. Suponha duas amostras de 1 kg, uma de alumínio e a outra de ferro. Qual delas requer maior energia para que sua temperatura
aumente de 1ºC?
A) A de alumínio, porque conduz o calor melhor do que o ferro.
B) A de ferro, porque o calor específico dessa substância é maior do que o do alumínio.
C) a de alumínio, porque o calor específico desse metal é maior do que o do ferro
D) Ambas necessitam a mesma energia, pois têm a mesma massa.

5. As correntes marítimas são importantes na distribuição da energia solar na Terra porque
A) existem correntes quentes e frias.
B) as correntes marítimas têm sentidos opostos.
C) as correntes marítimas banham todos os continentes.
D) a água tem grande capacidade calorífica, por ser muito grande seu calor específico.

6. Os ventos são conseqüência
A) da forte insolação recebida na região equatorial.
B) da diferença de umidade entre regiões terrestres.
C) da diferença de temperaturas entre regiões que são aquecidas diferentemente pela radiação solar.
D) de diferentes densidades da atmosfera nas diferentes partes do globo.

7. A troposfera é responsável pelo clima porque
A) recebe a maior parte da radiação solar.
B) envolve toda a Terra.
C) contém quase toda a massa da atmosfera.
D) contém quase todo o vapor de água da atmosfera e nela se formam os ventos, as nuvens e a chuva.

8. O efeito estufa benéfico consiste no processo pelo qual a atmosfera terrestre atua como isolante do calor porque
A) a superfície terrestre perde calor para o espaço constantemente.
B) a superfície terrestre recebe grande parte da radiação UV do Sol.
C) retém parte da energia calorífica perdida pela superfície e impede grandes variações de temperatura.
D) nela existe grande quantidade de dióxido de carbono.

9. A estratosfera é a camada imediatamente acima da troposfera e é importante porque
A) sua temperatura aumenta à medida que aumenta a altura em relação ao solo.
B) contém quase exclusivamente os gases hidrogênio e nitrogênio.
C) reflete para o solo todas as ondas de rádio que recebe.
D) retém as radiações IV e UV, que são nocivas aos seres vivos.


10. Sobre a atmosfera terrestre, que funciona como “escudo” para os seres vivos, foram feitas as seguintes afirmações:
I - Oferece isolamento térmico e impede variações bruscas de temperatura entre dia e noite.

II - Impede que a maioria das partículas eletricamente carregadas, de grande energia e provenientes do espaço extraterrestre, alcance a superfície do planeta.
III - destrói por combustão, devida ao atrito com ela, grande parte dos meteoros que atingem a Terra.

Estão corretas as afirmações:
A) I e II apenas.
B) I e III apenas.
C) II e III apenas.
D) I, II e III.

Correções necessárias de redação:
opção C da questão 4: c) a de alumínio, porque o calor específico desse metal é maior do que o do ferro;
opção I da questão 10: I) oferece isolamento térmico e impede variações bruscas de temperatura entre dia e noite.


terça-feira, 15 de março de 2016

QUESTÕES TEÓRICAS PARA PESQUISA DA APOSTILA 01

Questões Teóricas para pesquisa da apostila 01

CAPÍTULO 4
         1. Quais os nomes das energias que vem do vento e das águas?
            2. Que fato mundial trouxe a evolução de novos equipamentos do mundo moderno?
            3. Qual foi a principal fonte de energia que o homem primitivo utilizava?
            4. Qual foi o novo combustível que possibilitou o avanço tecnológico com a revolução industrial?
            5. De acordo com o texto qual é o grande problema do aumento na capacidade de produção de energia?

CAPÍTULO 5

            6. Qual é para você o melhor conceito de energia?
            7. Qual é a grandeza física determinante na energia cinética?
            8. Qual é a grandeza física determinante na energia potencial gravitacional?
            9. O que é momento de um corpo ou quantidade de movimento de um corpo?

CAPÍTULO 6

            10. Qual é, segundo o texto o grande combustível utilizado ainda na Europa e Estados Unidos em larga escala?
            11. Nos últimos anos qual é o combustível que mais tem-se utilizado depois da segunda guerra mundial?
            12. Quais são as três maiores fontes energéticas hoje em dia?
            13. O que é a fonte de energia designada como biomassa em nosso país?
            14. Quais as outras fontes energéticas além das três maiores?

CAPÍTULO 7

15. Qual seria o maior prejuízo da utilização do petróleo e o carvão mineral?
            16. O que é o Efeito Estufa?
17. Qual o principal prejuízo causado pelas hidrelétricas?
            18. Em que consiste a produção de energia nuclear?
            19. Qual seria o maior problema causado para o meio ambiente e o homem, quanto a produção da energia nuclear?


SISTEMA MÉTRICO DECIMAL

SISTEMA MÉTRICO DECIMAL
                     
1 - MEDIDAS DE COMPRIMENTO  
km Esta grandeza cresce ou decresce  10 x 10
  hm  
    dam  
    m  
Ex.  7 m = 7 x 10 = 70 cm    dm  
       500 dm =  500 /10 = 50 m   cm  
    mm  
     
Obs: As medidas de comprimento são 10 vezes maiores que sua imediatamente inferior e 10 vezes menores 
que sua imediatamente superior.    
                     
2 - MEDIDAS DE SUPERFÍCIE  
Km2 Esta grandeza cresce ou decresce  100 x 100
  hm2  
    dam2  
    m2   
Ex.  5 dm2 = 5 x 100 cm2   dm2  
       500 dm2 =  500 /100 = 5 m2   cm2  
    mm2  
     
Obs: As medidas de comprimento são 100 vezes maiores que sua imediatamente  inferior e 100 vezes
menores que sua imediatamente superior.    
   
3 - MEDIDAS DE VOLUME  
Km3 Esta grandeza cresce ou decresce  1000 x 1000
  hm3   
    dam3  
    m3   
Ex.  550 cm3 = 550 / 10.000 = 0,55 m3   dm3  
       60 dam3 = 60 x 1000.000 = 60.000.000 mm3   cm3  
    mm3  
     
Obs: As medidas de comprimento são 1000 vezes maiores que sua imediatamente inferior e 1000 vezes 
menor que sua imediatamente superior.    

DICIONÁRIO BÁSICO DA FÍSICA

ELEMENTOS DA FÍSICA

 Dicionário Físico
    


Espera Feliz - 2016

Eliel Ferreira Xavier
elielfx@yahoo.com.br

Prof. Especialista no Ensino de Física





A
  • acelerar: ação de mudar a velocidade de em um movimento.
  • acústica: Parte da Física que trata dos sons e dos fenômenos que lhe são relativos. Determinação das relações dos intervalos harmônicos, descobrindo as propriedades das cordas vibrantes.
  • adiabata: é o nome dado à curva do diagrama pressão por volume que expressa uma transformação adiabática, ou seja, com quantidade de calor do gás conservada.
  • adiabática: Transformação termodinâmica que se realiza sem o corpo ou o sistema perder ou ganhar qualquer quantidade de calor. Curva de coordenadas, selecionadas de modo a representar a pressão e o volume ou a temperatura e a entropia da matéria durante um processo adiabático.
  • altitude: Altura na vertical de um lugar acima do nível do mar.
  • altura: Distância perpendicular de baixo para cima; profundidade; espessura. 2 Distância entre o ponto mais baixo e o ponto mais alto de alguma coisa ereta.
  • ampère: Unidade prática de medida elétrica correspondente à intensidade de uma corrente elétrica que, com a força eletromotriz de 1 volt, percorre um circuito com a resistência de 1 ohm.
  • amperímetro: Instrumento para medida da corrente elétrica.
  • angstrom: É a medida comumente utilizada para lidar com grandezas da ordem do átomo ou dos espaçamentos entre dois planos cristalinos. 1 Å = 10-10 m
  • ângulo: Figura formada por duas semi-retas que partem do mesmo ponto.
  • ânion: Íon com carga negativa.
  • ano-luz: Unidade de comprimento astronômico: distância percorrida pela luz em um ano. Corresponde aproximadamente a 9,463 x 1012 km.
  • aproximação: Cálculo, valor não absolutamente exato, porém o mais próximo possível.
  • atmosfera: Esfera gasosa que envolve a Terra, constituída essencialmente de oxigênio e nitrogênio. Unidade de pressão dos gases igual à pressão exercida por uma coluna vertical de mercúrio, de 76 cm de altura e 1 cm2 de base, à temperatura de 0° C, ao nível do mar. 1 atm. = 1,033 kg/cm2.
  • atrito: Resistência que um corpo desenvolve quando sobre ele se move outro corpo. Fricção.
C
  • calefação: Ato de aquecer; aquecimento, aquentamento.
  • capacitância: É a grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada em si por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alternada que o atravessa numa determinada frequência. Sua unidade é dada em farad (símbolo F).
  • capacitor: É um componente que armazena energia num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica.
  • carga: Tudo que é ou pode ser transportado por homem, animal, carro, navio, trem etc. Acumulação de eletricidade. Quantidade de eletricidade que um acumulador é capaz de fornecer.
  • cátion: Íon de carga positiva.
  • centrífuga: Que tem sentido oposto ao do centro. Para fora.
  • centrípeta: Que tem sentido em direção ao centro. Para dentro.
  • ciclo: Intervalo de tempo durante o qual se completa uma sequência de uma sucessão regularmente recorrente de eventos ou fenômenos. Realização completa de uma vibração, oscilação elétrica, alternação de corrente ou outro processo periódico. Série de operações, no término das quais uma substância atuante é retornada a seu estado inicial, comumente com conversão acompanhante de calor em trabalho mecânico ou vice-versa. Período ou revolução, sempre igual, de certa duração, decorrida a qual devem repetir-se, pela mesma ordem, os fenômenos astronômicos.
  • cinética(o): Relativo ou pertencente ao movimento.
  • círculo: Superfície plana, limitada por uma circunferência.
  • circunferência: Linha curva, plana, fechada, cujos pontos equidistam de um ponto interior chamado centro da circunferência.
  • compressão: Ação de reduzir a menor volume.
  • comprimento: Extensão de qualquer objeto de um lado ao outro na direção em que a distância é maior. Extensão medida de um ponto a outro; distância.
  • condutância: Medida da facilidade com que um dado condutor permite uma corrente elétrica circular por ele. Antônimo de resistência. É simbolizada por G e medida em Siemens (S).
  • condutor: Que é usado para conduzir eletricidade. Corpo que transmite a eletricidade, o calor, o som. Meio de transmissão, de comunicação. Pára-raios.
  • constante: Aquilo que não está sujeito a alteração quanto ao estado ou ação, ou que ocorre ou torna a ocorrer sempre. Quantidade que conserva sempre o mesmo valor ou adquire um valor fixo no decurso de um cálculo; número independente das variáveis, em uma equação.
  • convergente: Que dirige-se, tende para um ponto comum. Concorrente, aflui ao mesmo lugar.
  • corpo: Tudo o que tem extensão e forma. Porção de matéria.
  • curva: Traçado, que pode ser uma linha reta, curva ou quebrada, que representa graficamente um elemento variável, conforme é afetado por uma ou mais condições.
D
  • deslocamento: Ação ou efeito de movimentar. Afastamento, mudança de um lugar.
  • diagrama: Representação gráfica de certos fatos, fenômenos ou relações científicas, sociais, econômicas ou mecânicas, por meio de figuras geométricas (pontos, linhas, áreas etc.); gráfico, esquema.
  • diâmetro: Linha reta que passa pelo centro de um círculo, terminando de ambos os lados na circunferência ou periferia, e que assim o divide em duas partes iguais. Dimensão transversal. Eixo da esfera.
  • diapasão: Pequeno instrumento de aço que dá uma nota constante e serve para por ele se aferirem as vozes e instrumentos músicos. Nota estabelecida fixamente pelo instrumento descrito acima.
  • difração: Modificação dos raios luminosos, ao passarem pelas bordas de um corpo opaco, ou através de uma fenda estreita, ou ao serem refletidos de uma superfície de vidro ou metal, providos de finas linhas paralelas, que resulta na sua deflexão e na formação de uma série de faixas claras e escuras, cores prismáticas ou espectros. Modificação semelhante de outras ondas, tais como ondas sonoras ou dielétricas, que ocorre quando a frente plena da onda não é conduzida a um foco ou utilizada, o que resulta na curvatura da onda ao redor do objeto na sua trajetória.
  • dimensão: Extensão em qualquer sentido; tamanho, medida, volume. Cada uma das três extensões (comprimento, largura e altura) que se consideram na geometria euclidiana.
  • dinâmico: Referente a dinâmica, a movimento, a força.
  • divergente: Que move-se ou estende-se em direções diferentes a partir de um ponto comum; afasta-se progressivamente um do outro a partir de um ponto de partida comum. Não se combina; discorda.
E
  • ebulição: Transformação de um líquido em vapor operada na própria massa líquida sob a forma de bolhas. Desenvolvimento de bolhas de ar num líquido sujeito ao aquecimento.
  • eco: Repetição, mais ou menos clara, de um som refletido por um corpo. Som repetido. Repetição.
  • eletricidade: Forma de energia natural, ligada aos elétrons, que se manifesta por atrações e repulsões, e fenômenos luminosos, químicos e mecânicos. Existe em estado potencial (eletricidade estática) como carga (tensão), ou em forma cinética (eletricidade dinâmica) como corrente.
  • eletromagnetismo: Estudo das relações do magnetismo com a eletricidade. Magnetismo desenvolvido por uma corrente elétrica.
  • eletrônica: Ramo da Física que trata da emissão, comportamento e efeitos dos elétrons, especialmente no vácuo e nos gases.
  • elipse: Seção de um cone circular reto por um plano oblíquo em relação ao eixo que encontra todas as geratrizes. Característica da elipse é ser constante a soma das distâncias de qualquer de seus pontos aos dois focos.
  • empuxo: Força vertical, dirigida para cima, que atua sobre um corpo imerso, passando pelo centro de gravidade deste, e igual ao peso do volume do líquido deslocado.
  • energia: Capacidade dos corpos para produzir um trabalho ou desenvolver uma força.
  • entropia: Quantidade de energia de um sistema, que não pode ser convertida em trabalho mecânico sem comunicação de calor a algum outro corpo, ou sem alteração de volume. A entropia aumenta em todos os processos irreversíveis e fica constante nos reversíveis.
  • equação: Afirmação da igualdade de duas expressões ligadas pelo sinal de igualdade (=), que só se verifica para determinados valores das incógnitas nela contidas. As equações são chamadas do 1o, 2o, 3o, 4o etc. graus, de acordo com o expoente da maior potência da incógnita.
  • escala: Série de espaços separados por traços ou pontos, usada para medir distâncias ou quantidades. Graduação de certos instrumentos, tais como o termômetro e o barômetro, pela qual se lêem as suas indicações. Linha ou faixa dividida em partes iguais, que indica tal proporção e é colocada na parte inferior de um mapa ou uma planta.
  • espaço: Extensão tridimensional ilimitada ou infinitamente grande, que contém todos os seres e coisas e é campo de todos os eventos. O universo todo além do invólucro atmosférico da Terra; o quase vácuo em que existem o sistema solar, as estrelas, as nebulosas e as galáxias. Porção dessa extensão em dado instante (como o espaço ocupado por um corpo; o espaço dentro de uma esfera oca; um espaço de dez metros cúbicos); volume. Extensão limitada em três dimensões.
  • estática(o): Relativo ou pertencente à estática. Relativo ou pertencente a corpos em repouso ou a forças em equilíbrio, em oposição a dinâmico. Em repouso; imóvel. Em equilíbrio; estável. Não-dinâmico.
  • estratosfera: Camada da atmosfera, cujo limite inferior varia de 5 a 20 km e o superior é indefinido, mas, geralmente, considerado cerca de 100 km acima da superfície da Terra.
  • evaporação: Transformação de um líquido em vapor operada na própria massa líquida sob a forma de bolhas. Desenvolvimento de bolhas de ar num líquido sujeito ao aquecimento.
  • exosfera: Camada mais alta da atmosfera, na qual as partículas de ar circulam em órbitas elípticas sem colisões frequentes. Representa, aproximadamente 1/3000 da atmosfera da Terra, em termos de massa, e está localizada a partir de 1000 km de altura.
  • expansão: dilatação de dimensões ou volume.
F
  • fase: Cada um dos aspectos da Lua e de alguns planetas enquanto descrevem a sua órbita. Estado de oscilação em um momento dado. Porção homogênea, fisicamente distinta e mecanicamente separável, de matéria presente em um sistema heterogêneo, e que pode ser ou um composto singular ou uma mistura. A posição de uma força alternada em ciclo, medida do valor zero precedente.
  • fluxo: Número total de linhas de força do circuito magnético que passa por uma seção transversal tomada perpendicularmente à direção das linhas de força.
  • força: Qualquer causa capaz de produzir ou acelerar movimentos, oferecer resistência aos deslocamentos ou determinar deformações dos corpos.
  • frequencímetro: É um instrumento eletrônico utilizado para medição da frequência de um sinal periódico.
  • função: Grandeza relacionada a outra(s), de tal modo que a cada valor atribuído a esta(s), corresponde um valor daquela.
  • fusão: Passagem de um corpo do estado sólido ao líquido.
G
  • galileu: unidade de aceleração equivalente a 10-2 m/s2; símbolo: Gal.
  • gerador: O que gera, ou produz. O que gera, pelo seu movimento, uma linha, uma superfície ou um volume. Expressão donde se deduz ou deriva outra. Aparelho no qual é formado vapor ou gás de um líquido ou sólido pela ação de calor ou por um processo químico. aparelho para converter energia mecânica em elétrica na forma de corrente contínua ou alternada; dínamo.
  • grandeza: Tudo o que é suscetível de aumento ou diminuição.
    • grandeza constante: grandeza que não varia nas condições do cálculo.
    • grandeza escalar: grandeza representada por um valor numérico.
    • grandeza variável: grandeza que varia nas condições do cálculo.
    • grandeza vetorial: grandeza representada por um vetor.
  • grau: Cada uma das 360 partes iguais em que se divide a circunferência do círculo. Cada uma das divisões da escala de alguns instrumentos (termômetro, higrômetro, areômetro etc.). Número de fatores iguais que entram na composição de uma potência. Soma dos expoentes de uma dada letra de um polinômio ou da incógnita de uma equação, no termo em que essa soma for maior.
  • gravidade: Efeito, na superfície de um corpo celeste, de sua gravitação e da força centrífuga produzida por sua rotação. Força de atração da massa terrestre; força atrativa que solicita para o centro da Terra todos os corpos.
H
  • harmônico: Que tem harmonia. Que diz respeito à harmonia. Coerente, conforme, bem proporcionado, regular, simétrico. Designativo dos sons acessórios, que se produzem ao mesmo tempo que um som fundamental.
  • hertz: unidade adotada pelo sistema internacional de medidas para a medição de frequência. Seu símbolo é Hz.
  • heterogêneo: Que é de natureza diferente da dos outros componentes do complexo ou da conglomeração de que faz parte; dissimilar. Composto de partes constituintes diferentes quanto à espécie, qualidades ou características.
  • hipérbole: Dupla curva plana, que é o lugar dos pontos de um plano, cuja diferença das distâncias a dois pontos fixos desse mesmo plano é constante.
  • homogêneo: Que tem a mesma natureza, ou é do mesmo gênero que outro objeto. Idêntico no seu todo. Que consiste em partes ou elementos da mesma natureza.
  • horizontal: Paralelo ou relativo ao horizonte. Que segue a direção das águas em repouso. Perpendicular à vertical do lugar de observação. Linha paralela ao plano do horizonte.

I
  • inércia: Propriedade que têm os corpos de não modificar por si próprios o seu estado de repouso ou de movimento. Falta de ação, falta de atividade.
  • impulso: Movimento comunicado a um corpo.
  • interação: ação recíproca de dois ou mais corpos uns nos outros. Atualização da influência recíproca de organismos inter-relacionados.
  • ionosfera: Camada da alta atmosfera, de 50 a 200 km da Terra, contendo partículas livres carregadas eletricamente, por meio das quais as radio ondas são transmitidas a grandes distâncias em torno da Terra.

  • interferência: Encontro de dois sistemas de ondas. Diminuição de luz que se produz quando os raios luminosos ou dois feixes de luz pouco inclinados se encontram, formando um ângulo pequeno. Efeito produzido num receptor por ondas ou campos elétricos que produzem ruídos ou outros sinais na recepção.
  • indução: Ato ou efeito de induzir. Formação ou variação de campo elétrico ou magnético, pela criação ou variação de outro campo elétrico ou magnético vizinho.
  • indutância: Propriedade de um circuito elétrico pela qual neste é induzida uma força eletromotriz pela variação da intensidade da corrente: a) no próprio circuito; b) num circuito vizinho.
  • imã: Peça de aço magnetizado que tem a propriedade de atrair o ferro e alguns outros metais; magnete. Qualidade daquilo que atrai. Coisa que atrai.
  • íon: Partícula com carga elétrica positiva ou negativa, do tamanho de um átomo ou molécula, que resulta da perda ou ganho de um ou mais elétrons por um átomo ou molécula neutros, ou da dissociação eletrolítica de moléculas em soluções em razão da variação de temperatura. O desprendimento de elétrons requer a adução de energia, quer por radiação ou por choque, quer por altas temperaturas.
  • inclinação: Desvio da direção perpendicular.
  • isobárica: O que tem mesma pressão durante todas as etapas de um processo.
  • isocórica: O que tem mesmo volume durante todas as etapas de um processo.
  • isométrica: O que tem mesmas dimensões durante todas as etapas de um processo.
  • isoterma: Curva que descreve uma transformação isotérmica, em um diagrama pressão por volume.
  • isotérmica: O que tem mesma temperatura durante todas as etapas de um processo.
J
  • joule: Unidade prática de calor ou trabalho, equivalente à energia produzida em 1 segundo por uma corrente de 1 ampère que passa através de uma resistência de 1 ohm; corresponde a 107 ergs ou a 0,102 de quilogrâmetro.
L
  • líquido: Que flui ou corre, tendendo sempre a nivelar-se e a tomar a forma do vaso que o contém. Xaroposo, viscoso.
  • litosfera: A parte sólida da Terra; crosta terrestre.
  • lúmen: Unidade de fluxo luminoso, que é a luz emitida por um foco uniforme, infinitamente pequeno e com a intensidade de uma vela decimal, irradiada dentro de um ângulo sólido que intercepta uma área de 1 m2 sobre a esfera de 1 m de raio, que tem por centro o foco.
M
  • massa: Quantidade de matéria que forma um corpo.
  • magnetismo: Propriedade que alguns corpos metálicos têm de atrair e reter outros metais e orientar a agulha magnética na direção norte-sul. Parte da Física que trata desses fenômenos. Grupo de fenômenos resultantes da propriedade magnética do ímã.
  • magneto: Gerador elétrico que fornece a tensão necessária para que salte a faísca no motor.
  • mecânica: Ciência que trata das leis do movimento e do equilíbrio, bem como da aplicação destas à construção e emprego das máquinas.
  • metro: Unidade de comprimento, adotada como base do sistema métrico decimal em 1791, calculada como a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre. Essa medida é representada pela barra de platina iridiada que se acha no pavilhão de Breteuil, em Sèvres (França), quando esta, à pressão normal, é submetida à temperatura de 0°C. Atualmente descobriu-se processo mais exato de representá-la, com base no comprimento de onda da linha espectral laranja-avermelhada da luz emitida por átomos de criptônio 86. Representa-se por m.
N
  • newton: Unidade de força no sistema internacional (SI), igual a 105 dinas.
O
  • Ondulatória: parte da física que estuda todos os tipos de ondas e sua propagação.
  • Onda: Perturbação que se propaga num meio contínuo. Linhas ou superfícies concêntricas que se produzem numa massa fluida quando um dos pontos desta recebeu um impulso.
  • Ohm: unidade designada pelo sistema internacional de medidas (SI) para medição de resistência elétrica, simbolizada por Ω.
  • oscilação: Ato ou efeito de oscilar. Movimento periódico em que o móvel descreve a trajetória ora num, ora noutro sentido, como é o caso do pêndulo afastado de sua posição de equilíbrio estável e abandonado. Movimento de vaivém. Sucessão de cargas e descargas, motivada pela energia eletromagnética armazenada num circuito.
  • oscilador: Que oscila. Dispositivo formado por uma válvula eletrônica e uma bobina, empregado para produzir corrente alternada.
  • osciloscópio: Instrumento que torna visíveis as oscilações elétricas, muito usado pelos operadores de vídeo para ajustar as imagens a serem transmitidas.
  • ozônio: Gás ligeiramente azulado, de cheiro aliáceo, cuja molécula é constituída por três átomos de oxigênio, e que se desenvolve sob a influência das descargas elétricas.
P
  • parábola: Curva plana cujos pontos são equidistantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz) ou curva resultante de uma seção feita num cone por um plano paralelo à geratriz. Curva que um projétil descreve.
  • paralelo: Designa linhas ou superfícies que conservam sempre a mesma distância uma das outras em toda a sua extensão.
  • parsec: Unidade de medida para o espaço interestelar, igual a uma distância que tem uma paralaxe heliocêntrica de 1 segundo ou a 206.265 vezes o raio da órbita da Terra, ou a 3,26 anos-luz, ou a 30,8 trilhões de quilômetros.
  • partícula: É um corpo dotado de massa, com tamanho desprezível, podendo ser considerando como um ponto.
  • pêndulo: Corpo pesado, suspenso de um ponto fixo que oscila livremente num movimento de vaivém. Coisa que se fez ou sucede com intervalos regulares.
  • período: Tempo decorrido entre dois acontecimentos ou duas datas. Tempo que um astro leva para descrever a sua órbita. Qualquer espaço de tempo determinado ou indeterminado.
  • perpendicular: Diz-se da reta que forma ângulos adjacentes iguais com outra ou com as que, pertencendo a um mesmo plano, passam pelo ponto em que ela intercepta esse plano.
  • peso: Medida da força com que os corpos são atraídos para o ponto central da Terra. Pressão exercida por um corpo sobre o obstáculo que se opõe diretamente à sua queda. Gravidade inerente aos corpos.
  • plano: Diz-se de uma superfície tal que toda a reta que une dois quaisquer dos seus pontos está inteiramente compreendida nessa superfície.
  • plano cartesiano: Cada uma das superfícies verticais imaginárias, que variam em perspectiva de profundidade, e nas quais podem estar dispostas as figuras de um quadro. O primeiro plano é o das figuras que parecem mais próximas do observador.
  • pólo magnético: Cada um dos dois pontos de um ímã ou corpo imantado nos quais a densidade do fluxo magnético é mais ou menos concentrada. Cada um de dois terminais de uma pilha ou bateria ou de um dínamo, relacionados de tal modo que, se os dois são ligados por um condutor externo, fluirá uma corrente elétrica do pólo que tem potencial maior para o outro.
  • ponto: Elemento geométrico considerado sem dimensões, apenas com posição.
  • potência: Trabalho efetuado na unidade de tempo.
  • potencial: Diz-se da energia dependente da posição ou natureza do corpo. Quantidade de carga elétrica positiva de um corpo em relação à da terra ou de um condutor ligado à terra, considerada zero. Capacidade de trabalho em relação aos fatores que facilitam ou dificultam a ação.
  • potenciômetro: Aparelho com que se medem as diferenças do potencial elétrico. Peça destinada a controlar a voltagem nos circuitos eletrônicos.
  • pressão: A aplicação de uma força a um corpo por outro corpo em contato com ele. Ação que um corpo exerce sobre a superfície em que pousa. Ação de uma força contra outra que se lhe opõe. Força exercida por um fluido em todas as direções, medida sempre por unidade de superfície.
  • princípio: Lei, doutrina ou acepção fundamental em que outras são baseadas ou de que outras são derivadas. Regra ou lei exemplificada em fenômenos naturais, na construção ou no funcionamento de uma máquina ou mecanismo, na efetivação de um sistema.
  • propagação: Transmissão de uma forma de energia vibratória (luz, som, onda de rádio), através do espaço ou ao longo de uma trajetória.
  • propulsão: É o movimento criado a partir de uma força que dá impulso. A propulsão pode ser criada em qualquer ato de impelir para frente ou dar impulso.
Q
  • quilograma: O quilograma é a massa equivalente a um padrão composto por irídio e platina que está localizado no Museu Internacional de Pesos e Medidas na cidade de Sèvres, França desde 1889. Ele é um cilindro equilátero de 39 mm de altura por 39 mm de diâmetro.
R
  • radiação: Transmissão de energia através do espaço em linha reta, à velocidade de até 300.000 km/s (de luz, de calor, de rádio, ou de corpúsculos livres, sempre que não se lhes oponham obstáculos). Feixe de partículas materiais (gás, líquido ou sólido), em movimento. Fluxo luminoso emitido por unidade de superfície.
  • radiano: Unidade de ângulo; ângulo central que intercepta um arco de circunferência que, retificado, é igual ao comprimento do raio.
  • rádio: Elemento metálico branco, brilhante, alcalino-terroso, intensamente radioativo, quimicamente semelhante ao bário; Símbolo Ra, número atômico 88, massa atômica 226,05. Aparelho emissor ou receptor de telegrafia ou telefone sem fio. Aparelho de radiofonia, que recebe as ondas hertzianas, pelas quais se transmitem os sons às maiores distâncias.
  • radioativo: radiativo. Relativo ou pertencente a, ou que possui radioatividade. Causado por radioatividade.
  • raio: Linha ou traço de luz, que os astros e outros corpos luminosos emitem. Conjunto dos movimentos retilíneos por meio dos quais se propagam as vibrações dos corpos, do que resulta a produção da luz, do calor etc. Reta que, partindo do centro do círculo, vai terminar na circunferência; meio diâmetro de uma circunferência. A mais curta distância do centro a cada um dos pontos da superfície de uma esfera ou de um esferóide. A distância do centro aos vértices de um polígono regular. A distância do centro a cada um dos pontos de uma curva fechada. A distância que vai de um ponto central, ou que se toma como centro, para a periferia, numa dada área.
  • rarefação: Diminuição do peso e da densidade de um corpo, conservando o mesmo volume.
  • reação: Ato ou efeito de reagir. Ação que resiste ou se opõe à outra; resistência. Ação reflexa ou resistência que um corpo opõe pela sua inércia a outro que sobre ele atua, ou a uma força que o solicita. Processo pelo qual, da ação recíproca entre duas ou mais substâncias, se forma outra ou outras, de características diferentes. Ação ou movimento em sentido oposto a um movimento ou ação anterior e provocado por essa ação ou movimento.
  • reativo: Que faz reagir ou provoca reação.
  • reator: Que reage. Reacionário. Motor propulsor de reação no qual a energia térmica de combustão é transformada em energia cinética por expansão.
  • referencial: Que é utilizado como referência. Sistema rígido em relação ao qual podem ser especificadas as coordenadas espaciais e temporais dos eventos físicos; sistema de referência.
  • reflexão: Volta ou retrocesso que faz o corpo elástico, saltando do corpo a que foi bater. Desvio de direção que sofre um corpo, quando, animado de certa velocidade, encontra outro corpo resistente; ricochete. Retorno da luz ou do som. Fenômeno que se verifica quando um raio de luz ou de calor incide sobre uma superfície plana e polida, voltando para o meio de onde partiu.
  • reflexo: Que se faz por meio da reflexão; refletido.Indireto. Imitado, reproduzido. Efeito produzido pela luz refletida; revérbero.
  • refração: Desvio que sofrem os raios de luz, do calor ou do som, ao passar de um meio para outro. Mudança de direção de circulação da energia elétrica ou eletromagnética, quando passa de um a outro meio de condutividade diferente. Desvio que sofre um corpo em movimento ao passar um meio resistente.
  • relativo: Que é calculado com referência a uma proporção, a um valor comparativo; proporcionado.
  • rendimento: Efeito útil de qualquer máquina.
  • resistência: Causa que contraria a ação de uma força. Causa que se opõe ao movimento de um corpo. Propriedade dos condutores elétricos em se opor à passagem da corrente elétrica, consumindo parte de sua força eletromotriz, a qual é transformada em calor. Força que se opõe ao movimento; inércia.
  • resistor: Peça que aumenta a resistência elétrica de um circuito.
  • ressonância: Efeito que, na frequência de um sistema mecânico ou elétrico, produz a intervenção de forças exteriores.
  • reta: Linha que estabelece a mais curta distância entre dois pontos; linha reta.
  • reta normal: Reta perpendicular. Diz-se da linha perpendicular à tangente de uma curva.
  • retrógrado: Que anda para trás, que se opõe ao progresso.
  • reverberação: Prolongamento de um som por efeito de reflexão nas paredes de um recinto fechado.
  • rígido: Pouco flexível; rijo. Hirto, teso.
  • rolamento: Ação ou efeito de rolar.

  • rotação: Movimento circular de um corpo que gira em volta de um eixo ou sobre si mesmo. Movimento executado por um astro em torno de seu próprio eixo. Revolução de uma superfície em torno de uma reta que dá origem à formação de um sólido.
  • rugosidade: Aspereza.

S
  • segundo: é uma unidade de medida angular usada também para medir intervalos tempo. O segundo é a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
  • senóide: Curva dos senos, em que as abscissas são proporcionais ao arco ou ângulo e as ordenadas ao seu seno.
  • sistema: Conjunto ou combinação de coisas ou partes de modo a formarem um todo complexo ou unitário. Qualquer conjunto ou série de membros ou elementos correlacionados.
  • sobreposição: Ato ou efeito de sobrepor; superposição. Justaposição.
  • solidificação: Ato ou efeito de solidificar. Passagem de um corpo do estado líquido ao estado sólido.
  • sólido: Que tem forma própria. Que tem consistência para resistir ao peso, ao tempo, ao choque, a quaisquer forças externas. O que tem solidez; o que apresenta bastante consistência; o que é durável. Corpo que tem as três dimensões (comprimento, largura e altura). Corpo hipotético em cujas partes se supõe uma aderência indefinida e portanto não suscetível de extensão, de compressão ou de flexão.
  • sublimação: Passagem de um corpo diretamente do estado sólido ao gasoso e vice-versa.
  • superfície: Extensão expressa em duas dimensões: comprimento e largura. A parte exterior ou face dos corpos. O que circunscreve os corpos; os limites de um corpo; o comprimento e a largura considerados sem profundidade.
  • superposição: Relação entre dois conjuntos de uma variável aleatória em que o conjunto interseção não é nulo; transvariação.
T
  • tangente: Que tange ou toca. Diz-se da linha ou superfície que toca outra linha ou superfície num só ponto.
  • tensão elétrica: Força eletromotriz; voltagem
  • teorema: Qualquer proposição que, para ser admitida ou se tornar evidente, precisa ser demonstrada.
  • termodinâmica: Estudo das mútuas relações entre os fenômenos caloríficos e os mecânicos.
  • termologia: Tratado acerca do calor. Parte da Física relativa ao calor.
  • termometria: Medição da temperatura.
  • tesla: Unidade de medida de indução magnética no Sistema Internacional.
  • torque: Aquilo que produz ou tende a produzir rotação ou torção e cuja eficácia é medida pelo produto da força e da distância perpendicular da linha de ação da força ao eixo de rotação. 2Momento de um sistema de forças que tendem a causar rotação.
  • trabalho: Produto da multiplicação de uma força pela distância percorrida pelo ponto de aplicação, na direção da força. Ação de uma força que põe em movimento um corpo que lhe opõe resistência. Esforço empregado em vencer uma resistência.
  • trajetória: Linha ou caminho percorrido por um ponto de um corpo em movimento. Lugar geométrico das posições ocupadas por um móvel. Caminho, estrada, meio, trajeto, via. Curva descrita pelo projétil durante seu percurso no ar. Órbita.
  • transistor: Amplificador de cristal, inventado nos EUA em 1948, para substituir a válvula eletrônica em receptores.
  • trapézio: Quadrilátero que tem dois lados desiguais e paralelos.
  • tubo: Corpo geralmente cilíndrico, oco, alongado, dos mais variados materiais, como vidro, borracha, matéria plástica etc., pelo qual podem passar líquidos, ar ou gás.
U
  • unidade astronômica: Unidade de comprimento usada em Astronomia, equivale ao raio médio da órbita da Terra, ou cerca de 150 milhões de km.
  • uniforme: Que tem uma só forma; que tem a mesma forma; igual, idêntico; muito semelhante; conforme. Monótono, invariável; constante, regular.
V
  • vácuo: Que não está ocupado por coisa alguma; que nada contém; vazio, despejado. Espaço no qual não há pressão atmosférica. Esvaziamento absoluto ou quase absoluto, ou rarefação externa de ar ou de gás. O espaço vazio que se supõe haver entre os corpos celestes.
  • vaporização: Mudança do estado líquido para o gasoso.
  • velocímetro: aparelho que mede a velocidade instantânea.
  • vertical: sentido perpendicular ao plano do horizonte; que segue a direção da linha do prumo.
  • vetor: Quantidade que para sua especificação completa requer uma grandeza, direção e sentido; é comumente representada por um segmento de reta cujo comprimento designa a magnitude do vetor e cujo sentido é indicado por uma ponta de flecha numa das extremidades do segmento.

  • volt: Unidade de potencial elétrico ou tensão elétrica e força eletromotriz; diferença de potencial elétrico existente entre as extremidades de um condutor de resistência igual a 1 ohm internacional, percorrido por uma corrente de intensidade invariável, igual a 1 ampère internacional.
  • voltímetro: Instrumento de resistências elevadas, que serve para medir, em volts, a diferença de potencial entre dois pontos.